Ode ao Ratinho
domingo, janeiro 28, 2007 @ 13:38
Em cima do pão
O rato comia broa
Ninguém lhe deu a mão
Parecia uma figura de Foz Côa.
Desceu da mesa
Com a cauda empinada
Tinha ficado com ela tesa
Ao ver a prima ser galada.
Passou pelo banheiro
A ver se alguém o vê
Caiu-lhe o sabonete no chuveiro
E apanhou o HIV.
Meio triste, meio fodido
Rompeu pelo fogão
A vida deixou de ter sentido
A mãe pinava com o João Ratão.
Foi fazer um charuto
Desgostoso com tal vergonha
Entretanto nasceu o puto
Mas que puta de fronha!
Coitadinho do ratinho
Parecia uma azeitona sem miolo
O irmão foi-lhe ao focinho
E fodeu-lhe os cornos com um tijolo.
Ai que vida cruel
Rumou ao mundo sem destino
Apanhou o táxi do Zé Manel
Que estava a beber um fino.
Atirou-se ao salame
Estava com uma grande fomeca
Morreu como o Saddam
Foi pa cova sem dar uma queca!
O rato comia broa
Ninguém lhe deu a mão
Parecia uma figura de Foz Côa.
Desceu da mesa
Com a cauda empinada
Tinha ficado com ela tesa
Ao ver a prima ser galada.
Passou pelo banheiro
A ver se alguém o vê
Caiu-lhe o sabonete no chuveiro
E apanhou o HIV.
Meio triste, meio fodido
Rompeu pelo fogão
A vida deixou de ter sentido
A mãe pinava com o João Ratão.
Foi fazer um charuto
Desgostoso com tal vergonha
Entretanto nasceu o puto
Mas que puta de fronha!
Coitadinho do ratinho
Parecia uma azeitona sem miolo
O irmão foi-lhe ao focinho
E fodeu-lhe os cornos com um tijolo.
Ai que vida cruel
Rumou ao mundo sem destino
Apanhou o táxi do Zé Manel
Que estava a beber um fino.
Atirou-se ao salame
Estava com uma grande fomeca
Morreu como o Saddam
Foi pa cova sem dar uma queca!
28.01.2007
Lota, Póvoa de Varzim
Gonzalez, Sir Denis, Tio_Joca
Lota, Póvoa de Varzim
Gonzalez, Sir Denis, Tio_Joca